Entrando um pouco no clima de Halloween, nessa e a próxima semana vou trazer reviews sobre os filmes de “Abracadabra”, da Disney. Decidi rever esse filme, pois a sua continuação foi lançada esse mês. Hoje, vou comentar sobre o primeiro (que já vi inúmeras vezes no falecido Disney Channel).
Lançado em 1993, “Abracadabra”
foi dirigido por Kenny Ortega, famoso por ter trabalhado em outros
filmes do estúdio como a série de filmes “Descendentes” e “High School
Musical”.
A história é a seguinte: na noite do Dia das Bruxas, um garoto chamado
Max acaba invocando as irmãs Sanderson, três bruxas que foram banidas há 300
anos por praticarem feitiçaria. Ao retornarem, agora no século 20, elas tentam
adquirir sua juventude e imortalidade na cidade de Salem. Porém, para
conquistar seus planos, precisarão enfrentar Max junto de seus amigos, de sua
irmã mais nova e do gato Binx.
A trama em si não é nada super incrível, mas acho que serve bem, tendo
em mente que é um filme para se assistir em família. E mesmo que pareça meio
datado, para mim ainda funciona de um jeito bom, pois traz um clima que combina
bastante com o Halloween – mesmo não sendo tão assombrador. Talvez a
única cena mais pesada seja a de um flashback que acontece logo no
começo do filme e que é bem fácil de identificar.
Em relação às personagens, sem dúvida as bruxas são as mais
carismáticas e divertidas de todo o elenco. Cada uma possui sua personalidade e
fica muito evidente o quanto elas são diferentes umas das outras. Sarah
é uma bruxa que possui uma voz bonita, capaz de enfeitiçar as crianças, mas é meio ingênua; Mary é meio bobalhona, desastrada e bem
engraçada e Winny é a mais “pé no chão” de todas, criando os planos e maldades que elas irão cometer.
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Irmãs Sanderson - Sarah, Winny e Mary |
As cenas mais marcantes e engraçadas também acabam sendo das bruxas, principalmente quando elas se deparam com as novas tecnologias. No entanto, achei que tirando a Winny, as outras irmãs servem mais como alívio cômico – não que o filme precisasse fazer algo extraordinário em relação a elas também. A Sarah ainda tem o papel de enfeitiçar as crianças e trazê-las até a casa que é sua e de suas irmãs. Já Mary realmente não faz nada de relevante (não que eu me lembre, pelo menos).
Se as vilãs são carismáticas, por outro lado, os protagonistas Max, Dani e Allison são meio sem graça. Talvez a personagem mais legal seja a Dani, já que ela é uma criança bem corajosa e sincera nos seus atos. O gatinho Binx também é bem ok e fofinho, mas nada de incrível.
Como havia mencionado mais cedo, esse filme foi dirigido por Kenny
Ortega. Por isso, vale dizer que as músicas são bem únicas e a própria
direção do filme traz elementos sutis (bem sutis mesmo) relacionados à dança –
como por exemplo, no modo de andar compassado das irmãs. E provavelmente
a canção mais marcante desse filme é “I Put A Spell On You”, que é cantada
durante uma festa.
Um ponto que chama bastante a atenção são os figurinos e os cabelos. Eu
pesquisei algumas curiosidades sobre o longa e parece que as roupas tiveram
certas inspirações. O vestido de Sarah foi baseado no vestido da Bela
Adormecida; o de Mary em uma confeiteira e o de Winny
foi inspirada na própria atriz que a interpretava, Bette Midler.
O livro de feitiços também me lembrou um pouco a do filme Evil Dead. Além delas, outro personagem que é legal de se destacar é o zumbi Billy que também tem uma maquiagem bem legal
Outra coisa que eu gosto bastante desse filme é a dublagem. Apesar de ter algumas cenas com a boca não batendo muito bem, as vozes das personagens combinam tanto para mim que eu basicamente não consigo assistir com o áudio original.
Por ser da Disney, não dá para esperar que seja um filme extremamente
sombrio como nas obras que realmente são do gênero de terror, mas para mim
serve bem e facilmente consegue divertir e agradar tanto crianças como adultos.
Semana que vem trarei a parte 2, com a inesperada continuação dessa obra.
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